terça-feira, 6 de abril de 2010

. Apenas o fim


Sabe aqueles filmes, que você acaba de assistir e quer ver de novo? Esse é o caso da produção nacional 'Apenas o fim' do jovem cineasta, roteirista e diretor Matheus Souza.
Conta sobre o fim de um relacionamento de um casal bem diferente, mas ao mesmo tempo muito paraceido com todo mundo.
A história se passa numa universidade do Rio de janeiro. Os dois são estudantes de cinema. Ele tem um estilo nerd e fofo. Ela é descolada, mas também tem seu lado geek. As imagens são bem legais, meio experimentais, nada convencional. A atuação dos atores, Ela vivida por Érika Mader e Ele interpretado por Gregório Duviver, é ótima. Os personagens se concretizam e você começa a fazer parte dos diálogos. Que para mim são o grande ponto forte do filme. O texto é fofo, genial e ao mesmo tempo comum, como se saísse do nosso dia-a-dia. Não tem como não se assemelhar com ele. No meio da discussão sobre o relacionamento, há diversos elementos da cultura pop como, quem foi a melhor boy band, o melhor filme. Dando pitadas de humor no momento tenso da separaçao. No meio do texto há frases tão fofas e reais que não tem como se sentir um pouco parte dos protagonistas. Eu selecionei aqui os trechos que mais gostei. Mas fica a dica. Vale muito a pena assistir o filme, uma, duas vezes...

Ele - Falar que, falar de amor é clichê, é que é clichê.

Ela - Só o amor impossivel é eterno

Ele - eu sou tipo aquela vontade que dá de repente de tomar fanta uva. Você é meu mentos.

Ele - Não importa o que acontecer, você vai estar em tudo. Filmes, livros, peças, tarde e manhãs da minha vida. Eu nunca vou te esquecer.

Ela - O amor é tão triste, é como pedir pizza. Você pede a pizza, fica ansiosa para a pizza chegar, a pizza chega, você se empanturra e depois vai ver tv no sofá.

Ele - McDonals tem muito mais a ver com o amor. Por mais que falem que faz mal, eu não consigo parar de comer lá. Mas ao mesmo tempo eu me sinto melhor porque eu peço para mudar o lanche, sei lá, tirar o picles. Eu me sinto como se estivesse personalizando aquilo que é padronizado. Eu achoq ue amor é mais ou menos assim. Pode ser uma coisa banalizada, padronizada, ser igual para todo mundo. Ou pode ser único, ser personalizado, só seu. Eu achoq ue nosso amor foi meioa ssim, só nosso. Foi tipo o número sem picles.

Ele - Se você não me conhecesse você não saberia o que é a solidão dos seus dias sem mim.

Ela - A gente se perdeu no momento que a gente se encontrou.

Ele - Desculpa esse meu egoísmo de querer você só para mim.

Ele - Eu não queria ser cortado dos seus melhores momentos, num filme sobre a sua vida.

Ele - A única diferença entre fazer arte ou terapia é que se eu deixo de escrever um dia não preciso pagar a sessão.

Ele - se eu pudessse destruiria tudo, a cidade, o mundo. Pra acontruir o amsi rápido um mundo perfeito para você. Que você não tivesse problemas e não precisasse fugir.

Ele - O único lado bom de morrer de amor, é que você continua vivo.

Ele - Eu não sei o que é ficar cansado de você.

Ele - Se você ficasse eu faria de tudo para eliminar todos os meus defietos que te irritam, mesmo não sabendo direito quais são.

Ele - É isso? Não dá nempara tomar um copo de água antes?

Ela - isso é só o fim. O que realmente importa já foi feito. Nós já tivemso nossos momentos especiais. É isso que importa no fim, ter uma coisa para lembrar, para não esquecer, algo que não tem fim.

Ele - E agora?

Ela - Agora é o resto de nossas vidas.


Tem como não se apaixonar por um fime assim???






Um comentário:

  1. Já baixei, já vi e revi, mas sempre me apaixono. De verdade, assim, paixão maluca mesmo, me apaixono por ele por ela. É sem dúvidas um espetáculo, sempre que vejo fico com frio na barriga, torcendo pra que dentro daquilo que ela deixou pra ele tenha o endereço de onde ela e vai e eles não terminem mesmo. Você colocou meus trecho favoritos, se bem que o filme inteiro é meu favorito. :)

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